Este é o mês d'Os Troianos. Daqui a pouco, às 18h00 de Lisboa, o canal Mezzo transmite a encenação de David McVicar em directo de Covent Garden, com Bryan Hymel (Enée), Eva-Maria Westbroek (Didon), Anna Caterina Antonacci (Cassandre) e o maestro Antonio Pappano.
Já nos próximos dias 24 (19h30) e 26 (11h30) teremos oportunidade de ouver, também no Mezzo, a produção de Carlus Padrissa (La Fura dels Baus), apresentada no Palau de les Arts de Valência em 2009. A direcção musical foi de Valery Gergiev, Elisabete Matos foi Cassandre, Daniela Barcellona foi Didon e Lance Ryan foi Énée.
Tive pena de não ter "apanhado" a tempo os Troyens do McVicar.
ResponderEliminarObrigado pelo alerta, Paulo
Pois, ao vivo é sempre outra coisa.
EliminarJá estou a ouvir a Cassandra de Anna Antonacci. O quadro inicial foi muito interessante...
ResponderEliminarSaudações musicais!
Eu só gostava que o McVicar me explicasse o que o levou a pôr os Troianos no século XIX.
EliminarEstou a assistir no Mezzo. Mas porque havia Berlioz de matar a pobre Cassandra?
ResponderEliminarOra, Gi. Para não termos que vê-la nos braços de Ajax.
EliminarPara além de concordar com o Paulo no disparate anacrónico, achei que o melhor mesmo era a música. Mas cada vez mais me acontece. Ando um bocado farto de encenações, como dizer, "foleiras".
ResponderEliminarPois, mas mesmo assim comparada com a encenação de Valência é um balsamo.
ResponderEliminarGosto da versão de Paris dirigida pelo Gardiner.
Mas é sempre melhor ouvir cd's.
E por onde andará a encenação de Paulo Ferreira de Castro que metia qualquer uma destas num chinelo?
EliminarAmiúde, olvido-me quão peculiar é a lírica "berlioziana". O carácter visionário do compositor aturde-nos por intermédio do fascínio exercido sobre aqueles que à sua produção se expõem.
ResponderEliminarEm todo o caso, após visionamento da supracitada produção, julgo de elementar justiça realçar o portentoso Eneias de Bryan Hymel.
Julgo estarmos ante um digníssimo sucessor de Heppner.
Concordo. Bryan Hymel foi a grande surpresa. Não o conhecia, nem de ouvir falar.
EliminarEsta produção de Les Troyens, uma obra genial, de Carlos Padrissa de La Fura del Baus é do pior que tenho visto e nela a excelente prestação vocal de Elisabete Matos afunda-se naquele mundo galáctico onde toda a possível interpretação resulta ridicularizada por causa da encenação. Daniela Barcelonna, um dos grandes mezzos actuais, para além de ter sido "obrigada" a uma grande quantidade de cenas igualmante bem ridículas, não nesse dia vocalmente igual ao que a sua voz nos habitua. O Eneias não devia ter saído de Troia, pois o seu canto deixa muito a desejar.
ResponderEliminarPara uma boa visualização da ópera recomendo a récita do Met (1983) com a Cassandra inultrapassável da Jessye Norman e ainda as impecáveis interpretações de Placido Domingo e de Tatiana Troyanos.
Bem recordado Paulo. Tivemos o Merrit e a Voigt em grande forma.
ResponderEliminarRelativamente à produção de Barcelona concordo em absoluto com o cometário do Raul como é habitual :-)