9.6.09

Não votem, não.

Depois admirem-se.

5 comentários:

  1. Acabei de ler este post do Eduardo Pitta e pensei o mesmo que tu...
    Estas eleições não foram só um aviso ao governo, foram também um aviso aos eleitores...
    Abraço.

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  2. Pinguim,
    Eu respeito o direito à abstenção, mas penso que o dever de votar é maior. Os resultados estão à vista.

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  3. Iiih...vão-me bater, mas: DISCORDO.

    Para já, 36 em 736 são menos de 5%. Ora não acho nada estranho que uma democracia admita 5% de anti-democratas. Acho até sinal de maturidade democráica e ainda há espaço para mais.

    Depois, façam as contas aos PC's m-ls. Não são democratas - são ainda social-fascistas. Verão que são mais de 5% e constituem, junto com os grupos radicais de esquerda, um perigo pelo menos tão grande como os de direita. Basta ver a Coreia do Norte. Estão, aliás, muito mais bem organizados que os nazis.

    Então e os 70-80% de votos democratas? Não é Q.B.? Querem 100% ? desiludam-se ! Não é por acaso que Churchill disse o que disse sobre a democracia como o pior dos regimes: o sistema parlamentar assente em partidos é uma droga. São todos piores uns que os outros, corruptos de alto a baixo, as excepções são cada vez mais raras.

    Não votar é um protesto, sim senhor, e muito digno. Muito mais do que votar em branco, que é ignorado e assimilado pelo sistema. Se houvesse 80% de abstenção e os 20% de votos se dividissem pelos 5 partidos que temos, havia crise das boas, alguém tinha que mudar o regime, no mínimo dissolver estes partidos e criar outros novos. Ninguém (5%-10%)) permite que mude para ditadura.

    A democracia nos moldes actuais amadureceu demais - está quase tão podre como a ditadura do Salazar. Até o nível de abstenção é idêntico. Se ninguém toma em mãos uma reforma do regime, se o regime cai de podre, aí sim , é de temer. Mas não temo os nazis, ah ah. Temo a anarquia, o tribalismo, a justiça popular, os poderes cartelizados (droga, etc).

    Estou descontente com a democracia. Votar é uma contemporização. Votar em branco é meias tintas, não-mas, sim-mas.

    Por isso, não me venham com papões do passado, a História não se repete. Quero um passo em frente, e não uma democracia-caranguejo.

    Mário

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  4. Mário, subscrevo: correcta ou incorrectamente, é isso que sinto.

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  5. quando nos demitimos de participar não temos o direito de criticar...um abraço

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