15.7.09

Magdalena Kozená au Festival d'Aix-en-Provence

Entretanto, para quem não pôde dar um saltinho no dia 6 de Julho ao Théâtre du Jeu de Paume, em Aix-en-Provence, aqui fica o registo do concerto.

Magdalena Kozená e o agrupamento Private Musicke interpretam música italiana do séc. XVII, de Giulio Caccini, Sigismondo D'India, Giovanni Paolo Foscarini, Biaggio Marini, Michelangelo Rossi, Francesco Corbetta, Luis de Briceno, Corbetta, Gaspar Sanz, Giovanni Maria Trabacci, Claudio Monteverdi, Barbara Strozzi, Tarquinio Merula e Girolamo Kapsberger.

Lettere amorose



Mezzo soprano Magdalena Kozená
Private Musicke (direction et guitare baroque)
Pierre Pitzl
Private Musicke (guitare baroque)
Hugh Sandilands
Private Musicke (colacione)
Daniel Pilz
Private Musicke (harpe)
Reinhild Waldeck
Private Musicke (violone)
Richard Myron
Private Musicke (orgue)
Norbert Zeilberger
(Fonte)

7 comentários:

  1. Credo! Paulo, gosta mesmo disso? Tão primário, tão sol e dó, e a marcação do ritmo, valha-me santa Cecília. Ainda bem que houve progresso em música...

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  2. Mário, acho curioso.
    Por alguma razão muitos destes compositores ficaram esquecidos na penumbra. E, no entanto, muita da música composta mais tarde por Vivaldi e Handel também é uma música simples, de entretém. Quero dizer com isto que uma grande parte da música composta até ao período barroco (inclusivamente), escavada recentemente até à exaustão, nem sempre se apresenta genial. Os arqueólogos rejubilam quando encontram mais uma pedrinha ou o resto de um capitel, mas o verdadeiro delírio é o achado de uma estátua grega ou romana, ou de um simples pé que seja.

    Em casos como este, não fosse a voz gloriosa de Kozená, talvez devessem os arqueólogos da música deixar as partituras no sagrado repouso.

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  3. Ah, estamos de acordo. Sempre me irritou esse escarafunchar na mediocridade na ânsia de apresentar inédito. Os Private Musicke estão nessa, e mais parecem um grupo de folclore irlandês; a "guitarra barroca" é particularmente irritante.

    O saudoso "Em Órbita" pronunciava-se contra a designação "Música Antiga", porque "velhos são os trapos"(*). Mas haja bom senso de deixar no sótão o que ao sótão pertence.



    (*)o que não o impedia de transmitir os "Musica Antiqua Koln"...

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  4. Pessoalmente, acho que a voz da Kozena (que adoro, como sabem!) não é muito apropriada a este repertório... aqui prefiro os timbres de Marco Beasley, Maria Christina Kiehr ou Sara Mingardo.

    Bom fim de semana, Moura Aveirense

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  5. Parabéns pelo blog!
    Que gostoso de ler, estava pesquisando sobre Salomé e o encontrei.
    Aliás, amo a abertura de Tristão e Isolda.
    Um grande abraço,
    Rico E

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  6. Para os fãs do Jaroussky, também lá há novidades.

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  7. Caro Paulo,

    Regressado do meu primeiro recital da senhora (Purcell, Schumann, Debussy, Berg, acompanhamento magistral de Mitsuko Uchida), não fiquei nada bem impressionado. Confirmei com a última (?) gravação, das áreas de Händel e a mesma coisa.. Que pena!

    Obrigado pelos seus comentários no Ornitologia.

    Um bom verão!

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