Hoje é o dia do III recital de Chopin por Artur Pizarro no CCB e eu tenho um bilhete para a Salinha Eduardo Prado Coelho, onde cabem uns trezentos e tal espectadores bem aconchegadinhos. Convém, porque as noites estão frescas. E porque Pizarro rapidamente esgota salas mas o CCB não lhe deu o Grande Auditório, onde muitos mais admiradores seus poderiam ouvi-lo ao vivo, a Antena 2 transmitirá o recital em directo, embora sem as cores. É às nove da noite e o programa é este:
PROGRAMA
Variations brillantes, em Si bemol maior, sobre Je vends des scapulaires,
op. 12
5 Mazurcas, op. 7
Valsa, em Sol bemol maior, op. 70 n.º 1
Nocturno, em Dó sustenido menor
4 Mazurcas, op. 6
3 Nocturnos, op. 9
Introdução e Rondo, op. 16
12 Estudos, op. 10 .
A Fantaisie-Impromptu, em Dó sustenido menor, op. 66, fica para o IV recital.
Eu também fico para o IV recital... Mas fico à espera do relatório deste, que ouvirei, espero, pela Antena2 online.
ResponderEliminarDiverte-te. Bjs para ti e palmas para o pianista.
Serão entregues.
ResponderEliminarLá estarei!
ResponderEliminarAté mais logo.
ResponderEliminarE que tal foi a transmissão em directo, Gi?
ResponderEliminarO Pizarro esteve soberbo, como de costume. Magnífico nos Nocturnos e excelente nos Estudos.
Apesar de ter pedido ao público logo no início para ter cuidado com os telemóveis e a tosse, de pouco serviu. Repetiu o pedido mais tarde e a coisa melhorou, mas mesmo no final do encore (uma peça de Luís de Freitas Branco) ainda se ouviu mais um tiririm.
A salinha é o que é. As cadeiras rangem, os atrasados são deixados entrar após a execução da primeira peça mas não podem tomar os seus lugares e ficam ali arrastando os pés no soalho e fazendo outros barulhos de teor variado. É difícil uma pessoa concentrar-se no pianista nestas condições e imagino que seja ainda mais difícil para ele. Que pena não ter sido a Gulbenkian a convidá-lo.
Só consegui começar a ouvir já ia ele nos Nocturnos, e ia muito bem, uma carícia para os meus ouvidos.
ResponderEliminarNão dei pelos barulhos, tosses ou tiririns (lucky me). Sabes como sinto em relação a Chopin, a certa altura nos estudos perdi-me um bocadinho, mas gostei particularmente do último.
O Artur Pizarro transmite-me sempre uma extraordinária impressão de leveza. Estou com muita vontade de o ouvir ao vivo no recital de Dezembro.
És um felizardo!
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