Visitando o sítio da nova WEB Rádio - Antena 2 Ópera (via Outras Escritas), deparei com mais uma excelente notícia que já tem um mês: Raquel Camarinha, vencedora do Concurso de Canto Luísa Todi com Carlos Cardoso, recebeu em Outubro o primeiro prémio no Concurso e Festival de Ópera Armel 2011, na Hungria.
Raquel Camarinha e Wassyl Slipak |
Ei-la, na final, cantando Aux langueurs d'Apollon, Daphné se refusa, da ópera "Platée", de Rameau:
Estou boquiaberto. A segurança é total. Que excelente cantora!!! É a Mireille Delunsch portuguesa. Mas onde se formou?
ResponderEliminarSó sei isto, Raul:
ResponderEliminar"Raquel Camarinha
Nasceu em Braga em 1986. Iniciou os seus estudos musicais aos cinco anos, na Escola Municipal de Música da Póvoa de Varzim, estudando piano e flauta transversal.
No ano lectivo de 2000/2001 iniciou os seus estudos de Canto com a Professora Cláudia Nelson. Em 2004, na classe da Professora Margarida Reis, concluiu o 3° grau de Canto, com a classificação máxima.
Participou em Masterclasses sob orientação dos professores António Salgado, Claire Vangelisti, Shannon Unger, João Lourenço, Pat McMahon, Laura Sarti, Sue McCulloch, Hubert Mayer (técnica e interpretação na realização da música de Stockhausen), Patrizia Morandini (técnica, interpretação e representação na ópera Mozartiana). Cláudio Cavina (interpretação e técnica na música antiga), entre outros.
Actualmente frequenta o 3º ano da Licenciatura em Ensino de Música da Universidade de Aveiro, na classe de Canto do Professor António Salgado.
Desenvolve também um trabalho regular em Música de Câmara, com o Professor António Chagas Rosa."
Curiosamente também me lembrei logo de Mireille Delunsch. Raquel Camarinha poderia muito bem cantar o papel numa reposição dessa deliciosa encenação.
Eu também exultei com a notícia de mais este prémio recebido pela Raquel Camarinha. Embora no texto do currículo não venha o "Luisa Todi 2011", que eu tive o privilégio (sou de Setúbal) de assistir todo,vou ainda hoje contactar o serviço de divulgação cultural da C.M.Setúbal, para que o "Armel Opera 2011" seja de comhecimento mais vasto.Tendo o festival sido há já algum tempo,é de entristecer que a comunicação social nacional, não tenha dado o relevo devido. Pelo menos 1 milésimo do tempo de antena ocupado todos os dias por 3 treinadores de futebol (eu gosto de futebol). Mas talvez tenha sido eu que não tomei atenção às notícias sobre os exitos no campo da cultura, obtidos pelos meus compatriotas.
ResponderEliminarCaro Rui,
ResponderEliminarTem toda a razão. O Luísa Todi está mais uma vez de parabéns. A safra da última edição é muito promissora.
Mais informações sobre Raquel Camarinha no sítio do Centre Français de Promotion Lyrique.
ResponderEliminarConheço-a bem. Em determinado momento frequentamos simultaneamente a escola de música local. Tenho acompanhado a sua carreira desde algumas apresentações iniciais, passando pela sua participação no Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, bem como em produções operáticas. Não me surpreende.
ResponderEliminarHugo,
ResponderEliminarSabia que Raquel Camarinha tinha participado em várias produções de ópera mas só a ouvi uma vez, no concerto final do Luísa Todi. Fico muito contente por ela.
Visualizando o extracto proposto destaco, sobremaneira, o flagrante domínio técnico ao serviço de uma notabilíssima precisão dramática que infunde a ária de uma energia vital extremamente salutar, fenómeno com o qual este reportório específico deveria ser mais frequentemente contemplado.
ResponderEliminarParabéns à Raquel Camarinha e obrigado ao Paulo e aos "bloggers" que aqui deram o seu testemunho que em muito enriqueceu o nosso conhecimento desta promissora cantora.
ResponderEliminarMais um talento (muito jovem) para a ópera portuguesa.
ResponderEliminarParabéns!
Podemos dizer que estamos muito bem de cordas graças-a-deus. Tanto as vocais como as do piano. Valha-nos isso.
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