22.11.11

A Perspectiva das Coisas

Felizmente há Gulbenkian!



É graças ao seu prestígio e às boas relações que mantém com os museus mais importantes do Mundo que podemos ver em Lisboa esta imperdível exposição: A Natureza-Morta na Europa (Séculos XIX-XX [1840-1955]). Só até 8 de Janeiro. Até um não-apaixonado do género se rende à qualidade das obras apresentadas.
Vá admirar a arte de alguns dos pintores mais representativos dos dois últimos séculos, vinda de museus como o MoMA e o Metropolitan Museum of Art, de Nova Iorque, o Petit Palais e o Musée d'Orsay, de Paris, ou o Museo Thyssen-Bornemisza, de Madrid, de onde nos chega este Vaso Azul com Flores de Vlaminck:


E não se esqueça de procurar as Flores numa Jarra de Cristal, uma preciosidade de Manet que vem da National Gallery of Art de Washington.

12 comentários:

  1. Tem toda a razão, Paulo. Vou a correr na 5ª f e fico até Domingo. Vai ser em cheio - as Estações, a Miah Persson, e a exposição...para mais vai estar solzinho...

    Pena tenho é que Serralves não mostre nada de jeito há meses.

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  2. Mário,
    Tente ir durante a semana. Talvez encontre enchentes mais pequenas.

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  3. Ah, também verifiquei com gosto que a Gulbenkian não escreve perspetivas.

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  4. E não será que eles adiam o fim da exposição mais duas semanitas?
    (snif snif)

    Fantástico filme, obrigada!

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  5. Eu vou dizer à Gulbenkian que tu vens cá, ela que faça o favor de esperar um bocadinho.

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  6. Felizmente há Gulbenkian!! É bem verdade Paulo, Portugal já teria morrido culturalmente sem ela.

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  7. Fui ver no sábado, antes do Satyagraha. Gostei, foi uma boa aposta da Gulbenkian. Tinha visto a primeira parte há um ano, parece-me, também muito interessante.
    Tem graça que o quadro de que mais gostei foi esse do Manet :-)

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  8. FanaticoUm,
    Compreende-me.

    Gi,
    Aquele Manet fascinou-me.

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  9. Também está nos meus planos visitar a exposição até ao final do ano.

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  10. Bosc d'Anjou23.11.11

    Acho que a reforma ortográfica, embora pensada em tempos mais prósperos, se coaduna bem com a crise, o desemprego, os cortes nos direitos sociais e o desalento geral. Despediram-se uma data de consoantes mudas, acabou-se com as letras maiusculas nos nomes de meses, está tudo simplificado, harmonizado e mais barato. A guerra à cultura assume muitas formas, inclusivamente tirando toda a dignidade aos espectadores ao fazerem deles meros espetadores.

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