Kurt Weill faria hoje 112 anos. Em 1928 compôs a cantata "Das Berliner Requiem", a partir de poemas de Brecht, in order to craft what he termed a "secular requiem that gives voice to contemporary Man's feelings about death." All of the texts used in the Berlin Requiem deal specifically with forgotten dead; faceless war casualties, or victims of violent crime whose bodies are disposed of in an undetected location. Parecia adivinhar o que estava para vir.
Em 2005, comemorando os 60 anos do fim da Guerra, foi inaugurado o Memorial aos Judeus Vítimas do Holocausto. O monumento ocupa uma área enorme, perto do Brandenburger Tor e da Potsdamerplatz e junto ao local onde se encontrava o bunker de Hitler, e foi bastante criticado, ora por ser considerado desnecessário, ora pelos custos que atingiu, ora por ser dedicado apenas às vítimas judias. Certo é que é impossível não se ficar emocionado quando se caminha pelo meio de todos aqueles túmulos.
Não longe, atravessando a Ebertstraße, entramos no Tiergarten, onde está o Memorial aos Homossexuais Perseguidos pelo Nazismo.
O Memorial é muito belo!
ResponderEliminarestive em Berlim em 2000, ainda estava em construção.
O Requiem não conhecia mas casou muito bem com este labirinto de pedra.
Não é bem um labirinto, Ana, embora possa dar essa impressão. As "ruas" estão bem delineadas, como num cemitério.
ResponderEliminarJá estive três vezes em Berlim, a última das quais quase na véspera da sua inauguração; tenho pena de ainda não ter visitado.
ResponderEliminarBerlim merece sempre uma visita. A cidade está em mutação constante e, como disseste, é "a cidade mais interessante da Europa, actualmente..."
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