No próximo dia 30 de Setembro, com a estreia de "Siegfried", acabam as férias do Teatro de São Carlos. É a segunda jornada do Festival Cénico "Der Ring des Nibelungen", de Richard Wagner, a inaugurar a temporada lírica de 2008/2009. Teremos, pois, a continuação da saga encenada por Graham Vick.
O calendário e a distribuição são como segue:
30. Setembro, 3. 6. 9. 15. Outubro às 18:30h
12. 18. Outubro 2008 às 16:00h
Direcção musical: Marko Letonja
Encenação: Graham Vick
Cenografia e figurinos: Timothy O'Brien
Desenho de Luz: Giuseppe Di Iorio
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Nova produção
Teatro Nacional de São Carlos
Intérpretes
Siegfried: Stefan Vinke
Mime: Colin Judson
O Viajante: Samuel Youn
Alberich: Johann Werner Prein
Fafner: Dieter Schweikart
Erda: Gabriele May
Brünnhilde: Susan Bullock, Kirsi Tiihonen [15. Outubro]
Pássaro da floresta: Chelsey Schill
Prelúdio do III acto, seguido das palavras desesperadas do Viajante/Wotan, que chama por Erda adormecida. Erda é a que tudo sabe, a sábia do mundo primordial.
Antes, no II acto, Siegfried matou o dragão Fafner, bebeu o sangue que lhe queimava a mão e aprendeu a linguagem dos pássaros. Na floresta, um pássaro indicou-lhe o caminho para o rochedo de Brünnhilde. Agora, Wotan sabe que perdeu o controlo dos acontecimentos, mas Erda também não o poderá ajudar. Siegfried seguirá o seu caminho, atravessará as chamas mágicas que rodeiam o rochedo e acordará Brünnhilde com um beijo.
Antes, no II acto, Siegfried matou o dragão Fafner, bebeu o sangue que lhe queimava a mão e aprendeu a linguagem dos pássaros. Na floresta, um pássaro indicou-lhe o caminho para o rochedo de Brünnhilde. Agora, Wotan sabe que perdeu o controlo dos acontecimentos, mas Erda também não o poderá ajudar. Siegfried seguirá o seu caminho, atravessará as chamas mágicas que rodeiam o rochedo e acordará Brünnhilde com um beijo.
Wanderer:O Viajante:
Wache, Wala! Wala! Erwach'!
Aus langem Schlaf weck' ich dich Schlummernde auf.
Ich rufe dich auf: Herauf! Herauf!
Aus nebliger Gruft,
aus nächtigem Grunde herauf!
Erda! Erda! Ewiges Weib!
Aus heimischer Tiefe tauche zur Höh'!
Dein Wecklied sing' ich, daß du erwachest;
aus sinnendem Schlafe weck' ich dich auf.
Allwissende! Urweltweise!
Erda! Erda! Ewiges Weib!
Wache, erwache, du Wala! Erwache!
Acorda, Wala! Wala, acorda!
Tu que dormias um longo sono, estou eu a despertar-te.
Por ti chamo: sobe! Sobe!
Abandona a tua gruta nebulosa,
deixa o abismo sombrio!
Erda! Erda! Mulher eterna!
Das profundezas onde vives, sobe até mim!
Canto a canção do teu acordar para te despertar;
arranco-te ao teu sono de meditação.
Omnisciente! Sabedoria primordial!
Erda! Erda! Mulher eterna!
Acorda, desperta, Wala! Acorda!
(Tradução do libreto por João Paulo Santos, para efeitos de legendagem e publicação no programa)
Sir Georg Solti:
Decca
www.georgsolti.com
Wikipedia
Wagner, poderoso, como sempre; melhor: avassalador!
ResponderEliminarAbraço.
Lá estarei num camarote ,condecorado a fazer lembrar o pequeno M M, para ver esta versão melhorada da Bela Adormecida.
ResponderEliminarMiguel,
ResponderEliminarlá estaremos para ver o que Graham Vick inventa desta vez.
Pinguim,
ResponderEliminarvalha-nos a sua música, assim interpretada.
identifiquei o rapaz de cima: anda de mota, tem uma crista punk e urra enquanto assa déscios. Diz que é homem do séc. XXIII.
ResponderEliminarJosé
José,
ResponderEliminarjá tens informações fresquinhas sobre as visões fabulosas e esclarecedoras de Mr. Vick? O "Crepúsculo dos Deuses" passar-se-á talvez no séc. XXXIV, não?
José não devias ter visto a M do filme de estreia do ciclo MOTEL x, ficaste um pouco perturbado...
ResponderEliminarOlá Paulo! Há que anos que não entro no S.Carlos. Sou do tempo em que as pessoas escolhiam o Coliseu para assistirem a um bom espectáculo de ópera, esperando horas sentadas na Geral de volta de um cesto com pasteis de bacalhau que partilhavam com os seus vizinhos. No Coliseu era a grande prova uma vez que o público era verdadeiramente apaixonado ao contrário do público do S. Carlos que nem sempre ia pelo espectáculo mas sim para ser visto com as suas roupas de gala e companhias igualmente de gala. Bem.. mas essas guerrinhas já passaram à história e agora vemos um S. Carlos que não se importa com a aparência do público e um Coliseu de portas praticamente fechadas a estes espectáculos.
ResponderEliminarE agora uma surpresa: Há muitos anos pisei o palco do S. Carlos num concurso para coralistas onde cantei a conhecida ária de Puccini, o mio babbino caro que na altura mais parecia o hino do S. carlos uma vez que quase todas as sopranos o cantaram. Esse e o caro mio ben.
:))))))))))))))))
Beijinhos
Nesses tempos as óperas passavam do São Carlos para o Coliseu, mas isso infelizmente acabou. O ciclo das "grandes orquestras mundiais" da Gulbenkian enche o Coliseu. No início do Verão, um concerto de entrada livre encheu o largo de São Carlos. Não vejo nenhuma razão para não se continuar a fazer ópera no Coliseu para além das companhias estrangeiras que por lá passam (em geral pouco interessantes).
ResponderEliminarA tua surpresa é mesmo surpreendente. Pisaste o palco por onde passaram grandes cantores! Também já o pisei, mas não foi para cantar, nem mesmo para participar como figurante.
Paulo
ResponderEliminardesculpa invadir o teu terreno, mas como sou desse tempo que a Ana refere, das óperas do Coliseu, posso dizer que foi ali que comecei a gostar de ópera e era tudo tão natural, como ela diz...
Ó Eeeeeeeeeeeeeeeerdaaaaaaaaaaaa!
ResponderEliminarjosé
Lass mich schlaaaaaaaafen.
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