18.6.11

Bonne soirée

Mais logo, para quem tiver saudades de Jonas Kaufmann, há um serão inteiro no Mezzo dedicado a ele.
Começa com um concerto em que poderá ouvir árias de Beethoven, Mozart, Weber e Wagner e continua com "Lohengrin", tudo registado em Munique.




17 comentários:

  1. Elsa Mendes18.6.11

    Obrigada, Valquirio, vou gravar! Ainda bem que partilhou esta notícia!

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  2. Já está programado para gravar na box ;)

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  3. Maravilhoso no Parsifal e desigual no Lohengrin. Nem parece dele. Há que ouvir a perfeição para melhorar: Lauritz Melchior.

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  4. Eu não pude ver. Espero apanhar uma repetição um dia destes.

    Mas, Raul, não sei até que ponto o encenador terá, ou não, culpas no cartório.

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  5. Uma coisa é certa, Raul. No excerto de "Parsifal", ele está glorioso.

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  6. Mas é o que disse: maravilhoso no Parsifal.

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  7. Raul,
    Penso que no excerto de "Lohengrin" o problema está mais na interpretação, pouco usual, que na voz. Não sei se concordará comigo.

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  8. Caro Raul,

    tendo a concordar com o Paulo no que se reporta ao Lohengrin de Kaufmann uma vez que, vocalmente, é uma prestação notabilíssima. Não que, em termos dramáticos, a sua abordagem não me tenha convencido. Muito pelo contrário.

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  9. A voz não está em questão, mas o modo como a usa adequando-a ao momento eu não aprecio e, muito especialmente a linha de canto que acho desigual. Provavelmente interpretará de outra maneira noutra representação, porque tem tudo para ser muito e muito bom.

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  10. Percebo-o perfeitamente, caro Raul. Uma espécie de "micro-managing" vocal em detrimento de uma leitura consentânea com o "arco" dramático formado pela narrativa.

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  11. Ahh! Too late!
    Quando será a repetição?

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  12. Dia 21 - 11h45
    Dia 26 - 15h30

    Acabadinho de cuscar no sítio, Gi, e já na hora portuguesa.

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  13. Caro Hugo,
    É isso mesmo. Se bem que ele não esteja preocupado, por causa da dita interpretação segmentária, há uma coisa que nunca pode ser posta em causa numa interpretação: a sintaxe do canto. Estou a pensar no grande maestro Gavazzenni quando ele falava da genealidade da sintaxe callaciana e que a diferenciava a Callas dos outros cantores.

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  14. Anónimo21.6.11

    Paulo,
    Ainda espreitei o Lohengrin, pois estava com amigos que tb queriam ouvir Kaufmann.
    Mas do pouco que aguentei...que te posso eu dizer?
    Odiei a encenação, os figurinos...desde aparecer a cama dos nubentes e à sua volta fazer-se uma "coreografia" com os lençóis, a bercinhos de bebés, roupinhas, que pareciam ter sido adquiridas numa qualquer H&M..
    Bom, e havia ruído e demasida movimentação, que mais parecia apostada em tudo fazer para nos distrair do essencial...anulando o Mito e o seu Misticismo, desaparecendo a Magia...assim não há linha de canto que aguente, o discurso interpretativo é interrompido com a obrigação do cantor ter de fazer coisas a mais e demasiadamente prosaicas, pondo logo em causa a atenção do mesmo e do público, não dando lugar à Excelência...desisti...
    E esta, Paulo?

    Vê e logo partilharemos a nossas visões...
    Claro que a excelência da vocalidade de Kaufmann não se põe, mas gostaria de o ouvir numa encenação mais clássica, bem, tenho a certeza que seria outra a conversa que aqui estaríamos a ter..

    Glória

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  15. Glória,
    Por este andar, tão depressa não conseguirei ver. Mas pelos excertos que conheço, acho que estás cheia de razão. Desististe de ouvir o Kaufmann? É obra!

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  16. Anónimo21.6.11

    Bem, eu estava com amigos, e noutra onda, quando alguém me informou que estava a dar, fomos logo todos contentes ver um pouco e apanhei com aquilo... mas vou tentar apanhar alguma repetição...
    O Kaufmann, estava, vocalmente igual a si mesmo, mas havia qualquer coisa de tensão que só pode ter a ver com a horrenda encenação, aquilo contemporizado, não acrescenta nada à leitura da Obra e era pobre, ABURGUESADA, não aquele PROPOSITADO ABURGUESAMENTO do Chéreau na Tetralogia, entendes?
    VÊ e depois falamos...

    Glória

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  17. Entendi perfeitamente.

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