12.7.11

Na Estufa


Victoria cruziana

Im Treibhaus, de "Wesendonck Lieder", por Kirsten Flagstad (12 de Julho de 1895 - 7 de Dezembro de 1962):


Flagstad acompanhada por Gerald Moore (proposta do Raul):

10 comentários:

  1. Magníficas fotografias Paulo! E muito obrigado por nos recordar a grande Flagstad numa das belas canções de Wesendonck.

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  2. Obrigado, FanaticoUm.

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  3. Que belíssima ligação esta, Paulo, entre as fotos da estufa e a canção de Wagner!
    Sabes que tenho andado à procura das Wesendonck Lieder e não as tenho encontrado? Está-se a ver que vou ter que as mandar vir da amazon.

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  4. É sempre bom lembrar Kirsten Flagstad. Quase que diria obrigatório, embora o Paulo a tenha sempre presente como um símbolo do seu blogue. Mas é preciso falar dela de vez em quando para que, quem lê os blogues saiba a dimensão deste fenómeno único no mundo do canto. Como o disse noutros blogues, na minha opinião e também de muitíssimos outros, trata-se da melhor voz de ópera de todo o século XX. Não há adjectivos para classificar a grandeza, a autoridade, o volume, a beleza de timbre desta genial cantora. Orgulho-me de ter uma considerável colecção de CDs da imortal cantora. Estive em tempos para fundar uma "Kirsten Flagstad Soci
    ety" com amigo chinês de Hong Kong, pianista amador e também um incondicional da Flagstad. O projecto gorou-se porque ele veio trabalhar para a Europa. Entre as gravações que possuo dela, tenho vários Wesendonck Lieder e o que talvez goste mais (não pela cantora, porque gosto de todos em igual) é o que é apenas acompanhado por Gerald Moore. A voz em todo o seu esplemdor é por si só uma orquestra.

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  5. Gi,
    Pegando na proposta do Raul, olha aqui.

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  6. Obrigada, Paulo, já agora prefiro com acompanhamento orquestral.

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  7. Se preferes a versão orquestral proponho a gravação com Knappertsbusch e Filarmónica de Viena.

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  8. Embora me confesse parcialmente inábil no que à tomada de posições de cariz tão absoluto sobre intérpretes preferenciais respeita, revestir-se-ia de um carácter marcadamente autista o não reconhecimento dos predicados absolutamente únicos que Kirsten Flagstad aglutina.

    A homogeneidade do instrumento, aquela emissão rotunda de insuspeito lirismo e absoluta precisão, produzindo uma assaz característica vibração lenta das cordas vocais, bem como a superior urgência dramática em papeis aos quais imprimiu um cunho pessoalíssimo e cuja marca perdura, ignota à passagem do tempo, nas respectivas discografias como a Brunnhilde, a Isolda ou a Leonore do Fidelio são inolvidáveis.

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  9. Paulo, um obrigado muito grande. Não tenho palavras para lhe agradecer a emoção que me deu ouvir nestas circunstâncias (longe dos meus CDs) esta gravação, que não é melhor que as outras, mas que tem a particularidade de a voz ser uma orquestra.

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  10. Caro Hugo Santos,
    Ouço sempre com um arrepio saudável a segunda canção nos minutos 2.46 - 3.26.
    De tal modo associo a Flagstad a estes "lieder" que não consigo apreciá-los por outras intérpretes em gravações que tenho e que são cantoras geniais e de que sou um incondicional admirador. Estou a falar de Brigit Nilsson, Christa Ludwig e Regine Crespin.

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